‘Queremos ser o maior pure player de cibersegurança da América Latina’
O Pátria lançou a Security Ecosystem Knowledge (SEK) há um ano, com o objetivo de preencher lacunas que identificava no fragmentado mercado de segurança de redes e de sistemas para grandes empresas. Criada a partir da fusão de outras duas empresas do portfólio do Pátria, Proteus e Neosecure, a SEK cresceu 25% desde então, em comparação com um crescimento médio de cerca de 15% no mercado de segurança, segundo o CEO Maurício Prado. O Pátria se comprometeu a investir US$ 250 milhões em segurança cibernética na América Latina. Com sede no Brasil e operações no Chile, Argentina, Colômbia e Peru, além de centros de P&D nos Estados Unidos e em Portugal, a empresa tem cerca de 700 clientes ativos, trabalha em novas tecnologias e também busca mais aquisições. Nesta entrevista, Prado e o diretor de portfólio e estratégia da empresa, Fernando Galdino, compartilham suas visões sobre o mercado e o futuro da empresa. BNamericas: A segurança costuma ser o primeiro ou o segundo foco de investimento das empresas quando se trata de tecnologia. Como a SEK se aproveitou disso nesse primeiro ano de operação e o que está por vir? Prado: Eu diria que 2023 foi o primeiro ano do nosso 20º ano [considerando as operações da Proteus e da Neosecure]. Tivemos um trabalho grande de integração, padronização, construção de coisas novas, mas tivemos um resultado muito relevante. Crescemos 25%, enquanto o mercado de cibersegurança cresceu cerca de 15%, e com isso ganhamos market share. Nossa agenda de 2023 foi muito interna, no geral. Apesar disso, fizemos nossa primeira aquisição [da startup brasileira CleanCloud], padronizamos as ofertas, o modelo de gestão de vendas e os serviços. Este ano será um ano de aceleração, de pegar tudo o que a gente construiu e potencializar o crescimento da empresa. Temos planos […]