Pátria: empresa de segurança tem nome
O Pátria, um dos maiores fundos de investimentos do Brasil, colocou o bloco na rua com a sua empresa de cibersegurança, que finalmente ganhou um nome: SEK (Security Ecosystem Knowledge). Em nota, a companhia destaca que pretende contratar 150 profissionais em 2023, levando o time total para 900, além de investir US$ 15 milhões em desenvolvimento, marketing e contratações. O nome e os planos de investimento são as principais novidades da divulgação do Pátria sobre o SEK, cujos primeiros passos foram dados ainda em 2021, com a compra da chilena NeoSecure e da brasileira Proteus. No ano passado, em agosto, o Pátria deu outro passo importante ao contratar um CEO: Maurício Prado, ex-vice-presidente para América Latina da Pegasystems. A companhia não abre quanto gastou nas compras, apenas que o SEK é produto de um “comprometimento” de US$ 250 milhões com o segmento de cibersegurança, sem abrir prazos. Assim, o valor inclui a compra das empresas, os investimentos posteriores, e outras aquisições que o Pátria ainda possa fazer no futuro, seja qual for o seu tamanho. Os demais dados sobre o SEK divulgados pelo Pátria já eram conhecidos. O faturamento fica na casa dos US$ 100 milhões, com uma carteira de mais de 650 clientes ativos, um time de 750 profissionais, quatro Centros de Serviços Gerenciados na América Latina, e dois centros de P&D, um nos Estados Unidos e outro em Portugal. No meio tempo, o Pátria parece ter aumentado bastante o alcance da oferta que adquiriu ao comprar a Neosecure, uma empresa cujo forte era correção de fragilidades, e a Proteus, cujo foco era os chamados testes de intrusão, simulações de ataques em busca de vulnerabilidades nas companhias. De acordo com a companhia, o portfólio de soluções agora representa mais de 60% das principais tecnologias de segurança da informação disponíveis […]